• Praia
  • 29℃ Praia, Cabo Verde

Negrismo e africanidade em Jorge Barbosa e Osvaldo Alcântara

Reminiscências de negrismo e africanidade na poesia de Jorge Barbosa e Osvaldo Alcântara e em outros antecedentes e correlativos casos- Breve excurso comprovativo da efectiva existência e da real pertinência de uma poesia cabo-verdiana de AFROCRIOULITUDE (OU DE NEGRITUDE CRIOULA)

Marcelo e Humbertona. Unidos pela música e pela cultura

Marcelo Melo, músico brasileiro, veio a Cabo Verde visitar o seu velho amigo e companheiro de armas – Humberto Bettencourt Santos, Humbertona, 30 anos depois da sua última estada no arquipélago. Estes dois homens da cultura, são grandes pelejadores das causas políticas, sociais e humanas, entrincheirados na música, tendo a guitarra, os sons e a melodias, como armas de combate.

O estado de Santiago, Cabo Verde

"O estado de Santiago não pode, portanto, ser classificado de bom"

Uma desilusão Marcelista ou a primavera que não floriu

Senhoras e senhores, neste ambiente de língua portuguesa (que podia ser a castelhana, a francesa, a inglesa e, quem sabe, um dia, a língua chinesa) eu tenho o direito, o privilégio, o prazer e o condão de vos comunicar que está aberto e declarado o combate, em meu nome expresso, e por todos aqueles que, por enquanto permanecem no silêncio, pela dignidade e respeito pelas gentes do Império Emisferiano das culturas latinas, asiáticas, africanas, ameríndias e oceânicas, pela proteção, amadurecimento, desenvolvimento e expansão das suas características e dos seus interesses...

Os Acordes musicais da nossa Emisferianidade*. Um Presidente que não cumpre a constituição

Camaradas, eu jurei a mim mesmo, nunca ninguém me mobilizou, trabalhar para o meu povo, eu jurei a mim mesmo, que tenho que dar a minha vida, toda a minha energia, toda a minha coragem, toda a capacidade que posso ter como Homem, até ao dia em que morrer, ao serviço do meu povo, na Guiné e Cabo Verde. Ao serviço da causa da humanidade, para dar a minha contribuição, na medida do possível, para a vida do Homem se tornar melhor no mundo. Este é o meu trabalho.

Palavras de amizade para Carlos Vaz na apresentação do livro de poemas “Escritos no silêncio”

Conheci o Carlos Vaz nos miraculosos anos oitenta do século passado, na cidade da Praia. Digo miraculosos porque foram tempos muito especiais, irrepetíveis na sua especificidade epocal. Desde logo, pela sua efervescência e pelos sinais de mudança que deles evolavam. Esses sinais eram por demais visíveis não só na vivacidade pós-laboral dos debates na Praça Grande da Cidade da Praia, onde se reunia a nata dos quadros cabo-verdianos recém-regressados dos estudos, no cada vez mais assíduo convívio com os panfletos nocturnos e na proliferação de grupos e movimentos...